Este ano, muitos filmes excelentes foram lançados, mas um se destacou para mim em particular: The Power of the Dog. Dirigido por Jane Campion e estrelado por Benedict Cumberbatch, Kirsten Dunst e Jesse Plemons, este filme é uma obra-prima cinematográfica que explora questões de masculinidade tóxica, isolamento e amor não correspondido.

A história se passa em Montana, na década de 1920, e segue a relação perturbadora entre os irmãos ranchers Phil e George Burbank e a viúva Rose e seu filho Peter, que se mudam para a fazenda de Phil. Phil é um homem durão e cru, que despreza tudo que considera feminino, enquanto seu irmão, George, é muito mais gentil e sensível. Quando Peter é convidado para morar com os irmãos, sua presença desperta sentimentos inexplicáveis em Phil, que passa a tratá-lo com crueldade disfarçada de proteção.

A atuação do elenco é excepcional, especialmente a de Cumberbatch, que dá vida a Phil com precisão e intensidade. Dunst e Plemons também merecem destaque por suas performances emocionantes.

Além disso, a direção de Jane Campion é magnífica, com suas escolhas de fotografia e trilha sonora contribuindo para criar uma atmosfera sombria e inquietante.

Em termos de chances de vencer o Oscar, The Power of the Dog tem muitos pontos a seu favor. Desde o seu lançamento no Festival de Cinema de Veneza, tem recebido aclamação da crítica e impressionou o público com seu drama intenso e envolvente. Muitos especialistas em cinema já o consideram um forte candidato para o prêmio principal.

Além disso, a produção tem um histórico de sucesso no Oscar. A diretora Jane Campion já foi indicada a Melhor Diretor em 1994 por O Piano, e levou para casa a estatueta de Melhor Roteiro Original. Cumberbatch também já foi indicado duas vezes, em 2015 por O Jogo da Imitação e em 2019 por Patrick Melrose. Combinando essa experiência com o forte desempenho do filme até agora, The Power of the Dog parece ter uma boa chance de sucesso no Oscar 2023.

No entanto, ainda há muitos concorrentes fortes que também merecem ser considerados. Duna, de Denis Villeneuve, tem sido amplamente elogiado por seu elenco e efeitos visuais impressionantes. Belfast, de Kenneth Branagh, está sendo bem recebido por sua abordagem emotiva e sentimental. E West Side Story, de Steven Spielberg, é um remake altamente antecipado de um clássico do cinema.

Apesar da competição acirrada, estou confiante de que The Power of the Dog sairá vitorioso no próximo Oscar. É um filme poderoso que merece ser visto e apreciado, não apenas pelo seu valor artístico, mas também por suas mensagens importantes sobre masculinidade e amor. Espero que você dê a ele uma chance e torça conosco pela sua vitória.